sábado, 28 de agosto de 2010

Heading back home!

Malas prontas e o longo retorno Toronto - Nova Lima!

O dia de hoje foi muito proveitoso. Acertamos os últimos detalhes do funcionamento do KRMC - Knowledge Management Research Centre para o biênio 2010/2011,  os detalhes das colaborações individuais e as metas de publicações.

Foi bom re-encontrar velhos amigos, como Max Evans, agora PhD Candidate. O aluno de doutorado só se torna um candidate após seu exame de qualifícação, antes disso ele é PhD Student. A tese de Max tem vários elementos de meu trabalho com o Chun Wei Choo e ele tenta desenvolver um modelo para correlacionar "knowledge sharing" , "trust" e "social-cognitive" traits. Como ele anda bem atrasado em sua coleta de dados, comprometi-me a dar uma força:



Quando morávamos em Toronto, levamos Max e esposa para um restaurante brasileiro em dia de jogo da Seleção Brasileira: eles ficaram bem assustados com o comportamento de um bando de brasileiros juntos em um jogo de futebol! Foi bem engraçado...

Outro membro do KRMC é Joel Alleyne, ainda PhD Student. Joel é um cara bastante senior, com longa experiência em consultoria e músico como eu. Na dia da nossa volta ao Brasil, ele nos ofereceu um almoço em sua casa. Joel pesquisa o tema de knowledge creation e epistemic communities em healthcare.



Ao fim do dia, fechei com o Chun Wei Choo o nosso modelo para a pesquisa 2010/2011. Além do roteiro que já venho utilizando no Brasil, tratamos de icluir o lado "information studies" com alguns resultados dos trabalhos dele e links clássicos como Weick, Daft e Scott.  A foto abaixo é na sala de Chun Wei Choo na FIS - University of  Toronto:



Após as despedidas, j;a me apressava para a saída quando Max me pediu alguns minutos de conversa. Ele queria uma visão externa na sua modelagem de tese e dicas para suas aulas em "information management" na Universidade de Toronto em Mississauga.  Interessante que é nessas horas que nos damos conta das inúmeras metodologias centradas no participante que desenvolvevemos na FDC. E olha que eu tenho rodado o mundo...

Para encerrar o post, a bela lua na última noite aqui em Toronto:



A próxima reunião do KRMC - FIS - Univerity of Toronto só acontece no próximo ano.

Voltarei a postar quando retornar aos EUA para o ASIST 2010 e , logo em seguida, a viagem para o ICICKM 2010 em Hong Kong, China.

Até,

Riva

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Toronto, Canadá!

Cheguei a Toronto no início da tarde de ontem e  me reuni em seguida  com o Professor Chun Wei Choo na Faculty of Information Studies.






Ele queria um warmup para os trabalhos de hoje e amanhã com todo o grupo do KMRC (Knowledge Management Research Centre). Quando cheguei`na minha antiga sala na Universidade de Toronto, percebi que o meu cartão de visitas ainda estava lá. Contudo, ele foi "passado para a última posição": meus colegas me disseram que se tratava de uma punição pelos poucos 2 dias/ano presenciais aos quais me comprometi com o grupo FIS/UofT aqui no Canadá:   :)  e viva a INTERNET, sem ela não seria possível manter a colaboração!


Hoje me reuni com o Professor Choo em separado, sem os demais componentes do grupo. Foi um tempo necessário para que ele me atualizasse acerca do estágio de suas pesquisas e também para nivelarmos o estágio atual de nossa pesquisa conjunta. O que me impressiona sempre no trabalho com o Chun Wei Choo é o qual meticuloso ele é na montagem das bases de dados e na utilização de softwares bibliográficos. Ele ali sentado, o meu monitor posicionado e a artilharia sendo disparada!  Foi sempre assim...
 Aquela pequena lista ali no meu monitor são os papers para leitura e debate com todo o grupo amanhã. Que tal, vai encarar?   :)



Traçamos novos objetivos de pesquisa para o biênio 2010/2011 e acertarmos o conteúdo de nossa apresentação conjunta no ASIST 2010 - Pittsburgh, PA,USA  Ele me chamou a atenção para o fato de que enfrentarei em minha apresentação do ASIST - em outubro aqui nos EUA -  uma platéia bastante crítica e exigente de acadêmicos das mais renomadas instituições do mundo: além do sistema de seleção de papers triple-blind review, ele enfatizou o fato de que 72% dos papers submetidos para a conferência foram rejeitados. Bom, como não adianta perder o sono desde agora,  "vamú que vamú"!

Nossa pesquisa do próximo biênio tem os temas experiential knowledge, social media e epistemic cultures como grandes âncoras. Estou bem atrasado com as leituras básicas deste última tema: EPISTEMIC CULTURES, sem mencionar os papers...  :(

Mais para o fim da tarde, retornei ao paraíso: passei horas na fenomenal Robarts Library - University of Toronto , selecionando uma série de papers e resultados de pesquisa nas minhas várias áreas de interesse: knowledge-based theory of the firm, organizational theory and organizational sociology, strategy, innovation e information science. Observe no fim do post uma série de fotos da FIS/UofT.

Hoje recebi uma Newsletter Fórum HSM de Estratégia - Cobertura com mais uma foto minha ao lado do Professor Michael Porter.

Por fim, como o blog pegou e tenho recebido muitos emails, resolvi mudar o nome do blog para "Blog do Riva" !

Até o próximo post!  Riva






quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Em trânsito para Toronto, no aeroporto da Philadelphia,PA! Here comes the sun!

Já dizia o famoso filósofo "Jagger":  "you can't always get what you want".... Tentei sair de Boston rumo a Toronto na noite de ontem, mas a chuva não deu trégua...  Consegui sair hoje no vôo das 6:30 - nem dormi -  via Philadelphia e escrevo aqui graças a uma conexão wifi free da AT&T.

A entrevista com o Professor Michalel Porter ontem foi sensacional. No camarim, ele se apresentou muito fechado e de pouca conversa. Bastaram alguns minutos para que eu conseguisse quebrar o gelo e tranquilizá-lo quanto ao desenrolar do processo. A equipe da HSM no Brasil/EUA demonstrou toda sua experiência e expertise para fazer as coisas funcionarem. A operação tem a sua compelxidade e um plano de contingência é sempre preparado por eles. Meus colegas da FDC também me apoiaram intensamente na parte técnica/conteúdo.. É isso aí, Team Work! Deu tudo certo!




O interessante foi ter que dar conta de tudo ao mesmo tempo agora: ponto invisível no ouvido com informações dos bastidores de SP e Boston, cronômetro disparado, foco na câmera superior, monitor para acompanhamento na lateral, script... O papel de âncora jornalístico e especialista em conteúdo não é fácil... Foi um super aprendizado!

 A ficha demora um pouco a cair e só fui me sentir à vontade depois de decorridos 15 minutos: afinal, não é todo dia que você conversa face-to-face com um dos maiores pensadores de estratégia do mundo. Porter começou o papo de forma bem humorada e foi muito simpático com a platéia brasileira. Antes de iniciarmos, perguntei  como ele gostaria que eu me dirigisse a ele, se Professor Porter ou Dr. Porter. Ele me respondeu: "call me Mike". Ele já iniciou a sua fala me chamando de "Reeva" e agradecendo a oportunidade de poder novamente conversar com o Brasil.

Daí por diante, Porter demonstrou todo seu vigor intelectual e paixão pelo tema: engajado, articulado e conhecedor de temas brasileiros, "passou" por um sem fim de temas: C.K. Prahalad, base da pirâmide, sustentabilidade, responsabilidade social, necessidades de reformas no Brasil, inovação, custos de produção e, embora reconhecendo o otimismo brasileiro em relação ao crescimento de nossa economia, recomendou cautela. O papo foi rolando e o frio na barriga veio quando o cronômetro ainda marcava 50 minutos -  de uma sessão de 1:30hs -  e já me encaminhava para o set fnal de perguntas. Durante a minha preparação, eu tinha algumas perguntas na manga e fui também anotando pontos da fala do Porter nos quais porderíamos nos aprofundar...

Assim foi até que recebi o sinal de "5 minutos" para o encerramento. O Salibi da HSM me disse que teremos uma reportagem na HSM sobre a sessão, razão da minha parcimônia neste relato.  Após o encerramento do link com o Brasil, pedi ao Professor Porter que assinasse a minha cópia de seu livro "Estratégia Competitiva":


Tiramos algumas fotos para a revista e ele foi muito gentil nos agradecimentos. Disse que gostou muito da sessão, da minha condução e da nossa boa interação. Despediu-se dizendo que gostaria de me reencontrar caso repetíssemos a sessão em eventos futuros. Enfim, uma super experiência e mais aprendizados na bagagem! Até o próximo post, meu avião já vai decolar.... Riva


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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rainy days and mondays always get me down...

Recebo aqui no hotel diariamente um exemplar de cortesia do jornal USA Today.  Duas notícias me chamaram a atenção na edição de ontem: o avanço da Hyundai no mkt share estadunidense (para mim, entre os melhores carros fabricados no mundo) e uma discussão acalorada sobre "Net Neutrality" com o seguinte headline:  "Net Neutrality plan provides breakthroughs for consumers". Quem me chamou a atenção para os novos rumos do debate foi o brilhante Wilson Cardoso, head of technology da NSN (Nokia Siemens Network), em recente reunião de pesquisa pela FDC.

Bem, vamos ao que interessa...

É hoje a VC Fórum HSM de Estratégia 2010 com Michael Porter, direto de Boston. O dia amanheceu, novamente, nublado... ainda não vi sol por aqui, apesar da temperatura de verão...

Ontem pela manhã me dediquei aos últimos acertos no script e a contatos com a equipe do Professor Michael Porter na Harvard Business School.  A chuva apertou na hora do almoço, eis uma bela foto do Aldrich Hall:




Apesar do chuva, um bom sushi e um papo com Ann Cullen, aluna de doutorado que está utilizando o meu trabalho com o Choo em sua tese. Eis a foto do belo refeitório no Spangler Building da HBS:





Já na parte da tarde, concentramo-nos  nas preparações para a VC. Estive na VideoLink e pude presenciar a expertise do pessoal da HSM nesse tipo de evento: testamos os planos A e B (IP e ISDN), problemas técnicos sanados e - fora o imponderável imprevisível da silva - tudo na mais perfeita ordem. Eis algumas fotos que tirei durante os testes. Até o próximo post!  Riva





segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Chegada aos EUA

Após um vôo no minímio "esquisito" - aeronaves velhas, serviço de bordo de botequim -  pela "sofrível"American Airlines, cheguei ontem a Boston. Começo a achar que essa vantagem do vôo direto Confins-Miami não é tão vantagem assim...

O clima em Boston é quente e chuvoso. Ainda não vi a luz do sol...  Eis uma "animadora" foto da janela do meu apartamento:






Estou hospedado no excelente Marriot Newton MA USA

Muito brasileiros e latino americanos trabalham neste hotel de negócios, bem afastado de downtowm Boston e Cambridge (onde fica a Universidade de Harvard).

Resolvi almoçar na Harvard Square ontem - no excelente  Dolphin SeaFood -  e fiz um exaustivo passeio de metrô de mais de 40 minutos na ida e mais 45 minutos na volta. É, só da estação Riverside até a Park, foram 17 paradas em várias estações. Já na linha vermelha da Park sentido ALEWIFE, são mais 4 estações até Harvard Square.  Para quem comeu um terrível picadinho de carne no vôo da America Airlines, uma lagosta por US$12,00 é uma das maiores iguarias do universo... O Dolphin SeaFodd é muito melhor que a recomendação uníssona de todos os guias de viagens do mundo: -Legal Sea Foods 
Outra dica no Dolphin é o chopp extraordinário: peça "uns" "Samuel Adams Summer", com fatias de limão.

Para fazer a digestão, uma caminhada pelo belíssimo campus da Harvard University e um encontro marcado com John Harvard, cuja história é interessantíssima:


Retornei ao hotel no inicio da tarde de ontem e - pasmem! - acordei hoje por volta das 7 horas da manhã. Após um café, a agenda começou de forma intensa: (i) preparação do script para o Fórum HSM de Estratégia 2010 , (ii) contatos com a equipe do Professor Michael Porter na Harvard Business School , (iii) encontro com o staff da HSM às 16 horas e (iv) almoço com Ann Cullen na Harvard Business School.

Já estou morrendo de saudades da minha nova assistente de pesquisa na FDC:


Até o próximo post!

Riva



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

I'm back! Retorno à Harvard Business School para entrevistar o Professor Michael Porter

I'm back! (JB)

:)

Acabo de receber mais algumas fotos do GCPCL 2010 na HBS de colegas do Japão, India e Cingapura:




A continuação em 2011 em Shanghai promete ser interessante....


Retorno neste sábado para a Harvard Business School a convite da FDC e da HSM para entrevistar o Prof. Michael Porter para o Fórum HSM Estratégia 2010. A entrevista será transmitida ao vivo por videoconferência para o evento em São Paulo: 




A minha entrevista com Michael Porter é uma sessão temática denominada "Respostas Essenciais ao Empresariado Brasileiro". Postarei algumas perguntas ao final deste post. Falei também com outros presidentes e CEOs brasileiros - como Pedro Suarez da Dow Latin America e Pedro Arraes da Embrapa - e incluirei as perguntas deles na minha pauta. De Boston, sigo para Toronto onde retomarei as reuniões de trabalho/pesquisa com o Professor  Chun Wei Choo da FIS/University of Toronto.

Postarei mais ao longo dos trabahos com o Porter (e, é claro, levarei a minha cópia do "Estratégia Competitiva" para ser autografado!).

No dia 23, fui convidado para almoçar com Ann Cullen da HBS em virtude do interesse dela acerca de meu paper escrito em conjunto com o CHOO e recém publicado no prestigiado JKM da Emerald:



Até,

Riva

Michael Porter responde a perguntas e comenta pensamentos dos principais líderes empresariais do Brasil.


Veja a seguir algumas das perguntas às quais Michael Porter responderá.



Jorge Paulo Lemann – Acionista e membro do conselho da AB InBev

“É possível para uma empresa com um market cap de mais de US$ 200 bilhões e com mais de 150 mil funcionários ser tão eficiente quanto uma com a metade desse tamanho? Se sim, quais seriam as características essenciais para manter a competitividade da empresa maior?”





Luiz Alexandre Garcia – Presidente-executivo – CEO do Grupo Algar

“Como devemos lidar com as incertezas da reação dos consumidores em relação a produtos inovadores, breakthroughs tecnológicos? Como minimizar esse risco?”



Ozires Silva – Idealizador e fundador da Embraer

“A última crise financeira acarretou uma cultura pró-socialismo que acredita que os governos são competentes para ‘consertar’ a economia mundial. O que pode ser feito para criar uma linha de pensamento de oposição, ou seja, uma cultura pró-socialismo que valorize o empreendedorismo privado?”



José Carlos Teixeira Moreira – Presidente da JCTM e autor de Usina de Valor e Foco do Cliente

“Na crise atual, o Brasil tornou-se uma espécie de porto preferido para o mundo desenvolvido. A que, portanto, os empresários brasileiros devem agora dedicar maior empenho: Inovação? Talentos humanos? Custos de produção? Clientes leais?”



Edson Bueno – Fundador e presidente do Grupo Amil

“Diante deste cenário de incerteza e de mudanças, quais são suas sugestões aos empresários brasileiros para competir globalmente?”



Pedro Melo – Presidente da KPMG

“O continente africano será um polo de desenvolvimento e oportunidades? Se sim, em que horizonte de tempo isso acontecerá e quem serão os grandes players nesse processo? Os países maduros, como EUA e europeus, ou os países com forte desenvolvimento, como Brasil, China, Índia e Rússia?”



Marcos Braga – Presidente da HSM do Brasil

“Responsabilidade social, instantaneidade da informação e redes sociais: quais dessas novas realidades mais afetam a estratégia das empresas e como?”



Clovis Tramontina – Presidente da Tramontina

“Como indústrias líderes e presentes em todo o varejo podem fazer a travessia para o modelo misto, explorando também o e-commerce, sem abalar as relações já estabelecidas com o trade?”

sábado, 7 de agosto de 2010

Último vídeo...

Acordei hoje com tranquilidade e finalmente descansado, fora da 'Academia Militar Harvard Business School'... A primeira noite em 20 dias com pelo menos 7 horas de sono...

:)

É sempre uma alegria retornar para casa e reencontrar a família! Parafraseando a dupla Waters/Gilmour do Pink Floyd:

Home, home again

I like to be here when I can
When I come home cold and tired
It's good to warm my bones beside the fire

Eu me esqueci de postar um pequeno vídeo que fiz da "painel de controle" da salas de aula de Harvard. É desse painel que toda a infra-estrutura da sala de aula é comandada: (quadros, TI, iluminação, fontes, etc). Observem a integração tecnológica e a interface de comando. Interessante que a discussão pegava fogo, visto que o colega da Colômbia não concordava com papers e cases em inglês:




Retorno com um último post com os aprendizados e conclusões (sempre provisórias) sobre a experiência na Harvard Business School.

Para encerrar o post, recorro uma vez mais ao Pink Floyd:

Every year is getting shorter

Never seem to find the time
Plans that either come to nought
Or half a page of scribbled lines


Até!

Riva

PS: já ia me esqueendo da foto do "Harvard Express", nosso meio de transporte da HBS para o Logan Airport:

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Encerramento do GCPCL 2010 - Harvard Business School

Depois de 2 semanas por aqui, um método de trabalho militar (hora para tudo!), + de 26 casos, tutoriais, vídeos, atividades em grupo (poucas), + de 500 páginas, noites em claro e pouca diversão, it's time to party! Vejam as fotos!

Até o último post!

Riva


















ÚItimo dia do programa - Wednesday, August 4, 2010

Well, well, well...

That's all, folks!

Hoje tivemos as últimas sessões do GCPCL da HBS. A minha apresentação ontem rendeu vários convites para palestras e sabáticos na Índia, China, Cingapura e Japão... gostaria muito, mas...

Eu tinha grande expectativa em relação a primeira sessão do dia que seria conduzida por Srikant Datar: BIO - Srikant Datar  Na foto da minha perspectiva, o professor no centro da sala:



Eu li o livro dele - lançando há uns dois meses  e intitulado "Rethinking the MBA: businnes education at a crossroads" (em co-autoria com o David Garvin).  Eis o link para o livro na Amazon:



O livro é interessante e apresenta um estudo/diagnóstico em profundidade da crise pela qual passam os programas de MBA no mundo inteiro. À exceção dos MBA Ivy League (o G8: Brown University, Columbia University, Cornell University, Dartmouth College, Harvard University, Princeton University, the University of Pennsylvania, and Yale University), todas as demais vem sofrendo uma série de problemas que contribuem para o denominado "poor-value propostion". A trilha de Daktar no GCPCL era intitulada "The Future of MBA Education" e ele utilizou os casos dos MBAs de Stanford e Yale. A performance de Datar ficou bem abaixo das minhas expectativas... a parte menos desinteressante foi sua abordagem em "the need for rebalancing": (eu travava intensa batalha contra o sono, visto que me levantei às 4:45 da manhã para terminar a minha preparação antes da discussão no 'living group" às 8 da manhã...):


  • The Knowing Component (know)

  • The Doing Component (do)

  • The Being Component (be)
Eu esperava uma discussão acalorada, um debate engajador sobre a necessidade de banir os programas tradicionais para propostas de valor e atributos distintivos, re-avaliação acerca do pensamento de recruiters e empregadores, o valor do degree ofertado pelos MBAs e as mudanças nos últimos 15 anos nos EUA e no mundo. Os casos do livro (Insead, Harvard, Stanford, Yale e Chicago) eram ricos em resultados de pesquisa e cursos de ação, como o redesenho radical do currículo, customização intensa (o que incorre em custos maiores e menos receita), conexão entre conhecimento e sua aplicação à 'experiential learning', etc, etc.. Queria também discutir a competição - agora acirrada - por candidatos entre full time MBA, part time MBA e Executive MBA (o nosso na FDC é este último). Para que vocês tenham uma idéia do estudo, vejam alguns extratos dos casos Yale e Stanford:


  • Yale School of Management (SOM):  novo currículo - macro módulos (1) Orientation to management, (2) Organizational Perspective, (3) Integrated Leadership Perspectives  (international experience); Custo do redesenho: entre US$ 2 e 5 milhões; com turmas menores, somem + US$4 milhões de perda de receita comn tuition e fees;

  • Stanford Graduate School of Business - novo currículo considerado a  "revolutionary change in management education" - 1st quarter: management perspectives (7 cursos - managing groups and teams, accountingB, strategic leadership, CAT, etc); 2nd & 3rd quarters: Management Foundations; Final: Quarter "deep and tailored" - eletivas; Problemas: necessidade de construção dos novos espaços de aprendizagem (arquitetura de aprendizado, layouts, etc) - Acompanhamento do processo: (the feedback process: faculty, alumni and recruiters)
Datar não conseguiu entregar... seu inglês (com sotaque indiano) é por vezes difícil de compreender... foi triste vê-lo encerrar um programa que é participant-centered learning com uma "lecture" (aula expositiva).

Paul Marshall encerrou o dia (e o programa)  com a trilha "Transforming an Educational Institution" e o caso : "Getting Participant-Centered Learning to Work". A maior parte dos casos utilizados no programa são - digamos - desinteressantes e naive.... Esse último está com certeza na minha lista dos 5 piores... O impressionate mais uma vez foi assistir o benchmark Paul Marshall em seus 70 anos de praia: ele consegue transformar um caso absolutamente nonsense em uma discussão extremamente estimulante. O único aplaudido de pé...

Marshall ainda nos brindou com a sua  longa experiência como executivo (M&A, turnarounds, crisis management)  em um slide final cujo título era "Implementing Change":


  • Advice for business turnarounds:

    • a sense of urgency (a crisis)

    • have an idea of where you want to be (a vision)

    • have a small commited team (neutralize opposition)

    • gain control and get into details

    • strive for quick sucessses (small experiences and abandon failures - fast!)

    • spread idea throughout organization;

    • return control to lower levels and get out of details.

Bom, é isso aí... Tenho ainda mais dois post pela frente: um com as fotos da closing reception/closing dinner e um com as conclusões parciais sobre a experiência.

Tchau!

Riva

The MBA at HBS + "Course Building Tools"

Eis a transcrição das minhas anotações sobre o design e funcionamento do MBA da HBS:

  • not discipline orientred, but business function oriented;
  • Northwestern: (rival) - no required disciplines, just electives;
  • Yale and Stanford - rivalry;
  • HBS: more into the general management side;
  • Kellog: more into disciplines like marketing;
  • How to design a course? (stakeholders, student/faculty/alumni, industry/government/employees, society, competitors)
  • HBS: "we are training students to manage amarican organizations; it's not the theory, but theory in-action";
  • HBS is participant centered learning: course-design begins with participants!
  • kind of a lean towards managers, not leaders;
  • 30%-40% alumni become entrepreneurs/will owe their own businesses;
  • a design by module gives you more flexibility...
As orientações acima deveriam ter sido utilizadas para o nosso design e as seguintes ferramentas da HBS foram apresentadas e disponibilizadas:

  • Course Building Tools:
    • Searching and Browsing - case collection
    • Course materials - modules/textbooks
    • librarians main responsibility: to provide service for the curricula
    • HBS Cases - a totoal of 5200 cases! 600 are added each and every years! (impressionante) + multimedia cases
    • Cases from other institutions - Babson, Insead, kellog, Stanford, Rottman (University of Toronto), University of Hong Kong, etc.)
    • HBP on-line: simulations (around managerial functions); online courses; tutorials - (if you use your login and passaword,, you can customize your own digital library)
    • HBR articles + case discussions + HBR books
    • HBO Brief Cases (5-8 pages + teaching notes)
    • Outside Case Collection - Sloan Management Review, California Management Review, Rottman Magazine, etx..
    • Industry background notes
    • role plays
Impressionante a estrutura não? Foi essa a razão do meu post anterior: dia extremamente produtivo.

Algumas fotos do sistema de "polling" (votação) das salas de aula da HBS e a grande sala para 200 participantes (Aldrich Hall 112) - observem na foto como cada participante vota e os resultados ao vivo no telão:











Até,

Riva
    PS: hoje pela manhã aconteceu um episódio curioso... o nosso grupo estava desfalcado desde o início, um participante nunca havia aparecido. Hoje de manhã,último dia de discusssão no 'living group', o  então desaparecido resolve aparecer... vejam a foto do "novo membro" (no canto inferior direito):
    Ele tentou se desculpar (jet lag) e etc... o alemão e o búlgaro simplesmente se retiram, em protesto, sem nenhuma palavra...  :)  como "chairman" do living group, levei a discussão até o final, apesar do desconforto... Publico aqui algumas fotos da despedida da sala de aula da HBS - McCollum 201 - a convivência multicultural e multiétnica, a troca de experiências e os debates informais foram extraordinários! Vou sentir falta...

Schedule for Tuesday, August 3, 2010

O dia mais interessante do programa com o tópico "Course Develelopment Strategy", conduzido pelo experiente Paul Marshall.  Ao contrário da sessão anterior - desperdício da inteligência coletiva, o dia foi dedicado ao desenho de uma disciplina na ótica HBS de "Participant Centered-Learning".  Após o briefing inicial, aconteceu o "functional group breakouts" . Fui convidado para a track "General Management" e o tópico "Organization Design and Implementation". Marshall - com base nas informações do meu currículo - me fez uma provoção aberta para "tornar algo abstrato em alguma coisa pragmática e que fizesse sentido para executivos no mundo real". No meu grupo, um colega chinês, um japonês e um colombiano. Curioso observar a inexperiência dos colegas (e dos outros grupos no track) em temas um pouco mais abstratos que envolvem conceitos oriúndos de teoria/sociologia das organizações, epistemologia organizacional e - sob uma perspectiva mais pragmática - escola de design e implementação. Alguns colegas continuam associando "participant-centered learning" unicamente ao método de casos da HBS. Ora, participant-centered learning inclui casos, agendas de aprendizado, seminários de grupos, simulações, jogos e mais um miríade de possibilidades. É nessas horas que a FDC é show de bola: nosso arcabouço metodológico e amplo e diversificado, percebido como um diferencial por nossos clientes. Como a discussão não fluía e o Professor Marshall fazia o seu papel de pressão e crítica, acabei assumindo o papel de organizador de idéias e sugestões. No velho método do "cuspe e giz" , fui para o quadro-negro (putz, há quantos anos não usava isso) e esboçei alguns elementos (alguém aí reconhece essa "letrinha" no quadro :):




As fotos me foram enviadas pelo colega abaixo:

Jin Feng Uen, Professor in HR & OT, National Sun Yet-sen University

http://cm.nsysu.edu.tw/~uen/index.htm
'溫金豐教授'

Eis a foto do meu grupo:



Após o rascunho no quadro, fui sabatinado e convocado a explicar o "rationale". E , "fui fondo, fui fondo", na expectativa de aprender com os colegas a visão no contexto/perspectiva deles. Recebi muito pouco, mas pude perceber que - embora a disciplina seja obrigatória nas escolas deles - eles nunca pensaram a esse respeito na ótica que desenvolvemos na FDC.

Essa atividade foi programada para durar o dia todo e obtivemos ajuda do pessoal da biblioteca e da HBP (Harvard Business Publishing). Não tenham a menor dúvida também de que o pessoal da HBP estava lá com objetivos comerciais!!! É, money talks, b%^&^^% walks!  Ao final do post, explorarei os ativos/recursos informacionais apresentados. Como estou cadastrado, "baixei" mais de 40 artigos e cases da HBS.

Na hora do almoço, tivemos que decidir sobre a apresentação do trabalho. Os colegas da China, Japão e Equador deram um passo atrás, alegando a dificuldade de apresentar - para uma platéia crítica - o trabalho, na língua inglesa e com os pushbacks do Marshall. Jin Feng Uen argumentou que outro fato importante era o domínio técnico. Para terminarmoss a tarefa, ele deixou seu laptop comigo e foi almoçar. Fiquei encarregado de preparar a apresentação. Depois de 5 minutos, abri o laptop e percebi um pequeno problema: teclado e etc em mandarim!  Como não haveria tempo hábil para encontrá-lo, recorri à velha folha de papel e a "document machine" na sala de aula para a apresentação:



Vejam o Prof. Marshall no canto esquerdo da imagem acima. Eis a nossa apresentação, com tempo reservado para críticas ao final ( o colega chinês estava tão preocupado - ou não entenderia a minha letra ou eu não receberia uma cópia  - que FOTOGRAFOU!):





Marshall foi duro na queda e argumentou acerca da impossibilidade da utilização de "simulações" na perspectiva apresentada. Questionou também o porque da perspectiva epistemológica apresentada e a lógica por trás dos "pastures" apresentados. Ao final, nos cumprimentou pela lógica apresentada - e pela defesa oral -  e por termos tornado o tema "Harvard Way" (o que não era meu objetivo...). O pessoal da Baker Library nos deu suporte e encontramos mais de 30 casos sobre Design e Implementação na base de casos da HBS.

Terminamos o dia com um debriefing  e os colegas foram gentis nos emails:

Dear Colleagues,

Thanks for your discussions on 3rd August. Welcome to contact me freely if you have chances coming to Taiwan. Jin Feng Uen, Professor in HR & OT, National Sun Yet-sen University

Thanks a lot! Please let me know if you guys have a chance to come to Japan! Hideaki Imamura

Bom, preciso ir. A cerimônia e jantar de encerramento começam em 15 minutos. No próximo post, escreverei sobre o MBA da HBS e os "Course Building Tools"  apresentados pelo pessoal da Baker Library e Harvard Business Publishing.

Até!

Riva